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Comunicação é uma das bases de todas as nossas relações! Por meio dela podemos tornar conhecido nossos gostos, anseios, medos, inseguranças, entre tantas outras coisas, que as pessoas não conseguem enxergar ao olharem para nós.


Muitas vezes, esperamos que alguém nos leia ou entenda coisas subentendidas entre o que dizemos, mas isso não se trata de uma comunicação sincera. Isso, na realidade, torna-se um jogo de palavras e ideias que, se não forem deixadas bem claras, acabarão deixando alguém frustrado. Imaginamos que alguém já tenha te dito: "Eu não tenho bola de cristal, como é que eu iria saber?", pois bem, esse é um exemplo claro do quão essencial é dizer o que sente ou pensa quando estamos nos relacionando com alguém!


Davi, nos salmos que escreveu, nos ensina, através de sua própria experiência, o que é ter uma vida de comunicação constante e sincera com Deus. Ao longo dos 150 capítulos do livro, podemos mergulhar em suas angústias, alegrias, medos e confissões. Ele não poupa palavras para expressar o quanto se sentia amargurado (Salmos 73.21-22) ou arrependido (Salmos 32.5), feliz (Salmos 28.7) ou em sofrimento (Salmos 25.16-18).


Entre tantas emoções, Davi expõe o princípio de um bom relacionamento com os outros: manter uma comunhão íntima e verdadeira com Deus. Portanto, se tivermos uma vida de oração, na qual confiamos no Senhor e depositamos nEle tudo o que sentimos e pensamos, inclusive aqueles pensamentos mais insignificantes e, principalmente, os que escondemos por serem errados, possibilitaremos que nossas relações interpessoais sejam mais sinceras.


Nas cartas de Paulo, diversas vezes somos instruídos a manter a paz com todos e em uma delas ele diz: "Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês, mas apenas a que for útil para edificar os outros, conforme a necessidade, para que conceda graça aos que a ouvem" (Efésios 4.29). A primeira parte do versículo já determina uma característica muito importante da nossa comunicação, ela não pode apresentar palavras torpes, que são qualquer tipo de palavra que inferioriza o outro e não apenas palavrões. Mas o mais importante está nas partes seguintes, pois temos que, a partir daí, analisar as conversas que temos tido.


O que você tem dito ultimamente é edificante? Isso trará clareza e união às suas relações ou aumentará o conflito? Você tem buscado revelar a graça de Deus através da sua comunicação?


Pensando nisso, temos que tomar mais cuidado com o que dizemos e como também, pois até o que é mais bonito de ser dito perde o seu valor dependendo da forma como é falado ou do momento que você escolhe para falar.


Então avalie, antes de decidir o que você irá expor, se vale a pena, se será útil e edificante e, especialmente, se trará graça e paz à vida do outro. Se essa é uma área que tem tido dificuldade, ore honestamente a Deus e comece no seu relacionamento com Ele a criar essa sinceridade que nutre relações!

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